Welcome To The Show


Sim eu sei, fazia tempo que não aparecia por aqui. O mercado americano enfrentou a sua maior crise desde 1930, Madri sofreu três atentados terroristas em uma semana, fortaleza teve o índice de assaltos a carro-forte, 600% maior em relação ao mesmo período do ano passado e você passou quase uma semana direta sem viver, praticamente. Mas agora você e o mundo podem finalmente dormir em paz, ficar tranqüilo e até mesmo voltar a comer. O tempo não está sendo meu aliado no que diz respeito a “atualizar o blog”, mas sempre posso contar com os finais de semanas, que estão sempre por ai. Então relaxem... Enfim, deixemos de conversa e vamos para o que realmente interessa: meu novo texto.

Da Criação da Banda

Existem idéias, projetos e afins, que só conseguem surgir numa mesa de bar, com amigos e com algum incentivo etílico; e logicamente foi assim que surgiu o projeto da mais nova banda de fortaleza, não exatamente numa mesa de bar, mas foi num restaurante/bar com comidas estranhas, porém agradáveis, e algumas cervejas. Se alguém estava esperando que eu colocasse o nome da banda na frase anterior, peço para ter calma, pois a banda ainda não tem nome (estamos abertos a propostas, dicas, idéias e qualquer koisa que possa vir a ajudar). Quando cheguei neste recinto, fiquei a levar uns “papos cabeça” com uns amigos e logo depois de descobrirmos os nossos talentos musicais, resolvemos marcar de tirar um som. Mais olhem só como são as koisas, num tributo ao Raulzito dias atrás, tinha comentado com o Rafael Oliveira (colocarei sobrenomes para passar uma idéia maior de seriedade e profissionalismo) e com Gladson Caldas, que agente deveria um dia se reunir para tocar qualquer koisa (músicas, óbvio), mas pensei que um vocal feminino cairia bem; então alguns dias depois a Jamie Barteldes me vêm com um conversa de que canta pra caralho e tava afim de participar de algum projeto musical. Conversa vai, conversa vem, cerveja vai, cerveja vem (e nada das panquecas), decidimos todos, juntamente com o Felipe Camilo, que foi um dos idealizadores de tudo isso, ensaiar no domingo posterior na casa da mãe da Jamie Barteldes, a nossa vocalista.

Durante a semana, todo mundo entrou em contato, com frases do tipo, - “Pega essa música ai”, “Sabe tocar alguma dessa banda?” e “Então ok, marcado para domingo”. Enfim, a semana morreu e o dia chegou. O dia de mostrar que esse negócio de cada um vê umas músicas ai e na hora agente pega, não da certo para primeiros encontros musicais, apesar de tudo ter saído, no mínimo, interessante.

Do Caminho

Já tive algumas experiências musicais anteriormente (até porque não dava para ter tido experiências musicais futuramente), mas por algum motivo, estava bem empolgado para esse ensaio. Logo nas primeiras horas do domingo, a Jamie Barteldes me liga para confirmar o horário e o endereço. Depois entro em contato com O Rafael Oliveira e o Gladson Caldas para passar as informações. – “Beleza, passa no Gladson lá pras três horas e vem pela minha casa que desce todo mundo junto”. Chave do carro, documentos, dinheiro, palhetas, guitarra, violão do Gladson... Ok, tudo ok. No caminho para a casa do baixista/guitarrista/gaitista, comecei a pensar em algumas músicas que poderiam ser tocadas com mais facilidade para todos, pois enfim, ninguém nunca tinha tocado junto. –“Pode ser sim essa”. “Acho que Cranberries sempre é uma boa pedida”. Depois de pegar o prezado senhor Caldas, me dirigi com toda a precisão de um mapa, para casa do Rafael Oliveira.

Uma vez dentro do Montese, estávamos na casa do nosso baterista. Para nossa feliz surpresa a Clarisse também estava lá para, depois, assistir e ajudar na nossa primeira reunião. Todo mundo ok então hora de partir. Enquanto a Jamie (cansei de colocar os sobrenomes) já tinha ligado dizendo que estava no terminal da Parangaba nos esperando, nós resolvemos dá uma passadinha no extra para comprar algumas gotas de inspiração e técnica. O Gladson tava criando algumas frases, pra agente usar no dia que estivéssemos no programa do Jô, eu brincava de trocadilhos com sobrenomes (muito bom) e todo mundo estava contente e feliz.

Terminal da Parangaba. Mais ou menos umas cinco da tarde. Uma fila estressante crescia a cada segundo lá fora, onde as pessoas queriam entrar naquele inferno. Fumaça de carros para todos os lados e aquela confusão típica dali. Cadê ela? Pronto, tá ali. A nossa vocal entra no carro e traz uma notícia chata, avisando que o seu marido e integrante da banda, Felipe, não poderá estar conosco naquele domingo tão ensolarado, por motivos de estudo. Enfim, vamos nos virar lá. Acelera. Freia. Estanca. Segue em frete. Dobra. Ok. Chegamos. Maraponga.


Do Ensaio

Depois de estacionar o carro e pegarmos os instrumentos, seguimos, enfim, para o estúdio. Se a casa já é boa, imagine o estúdio. Um local bem cuidado e agradável. Sim, ainda bem que vocês me lembraram, porque já tava esquecendo. Na entrada da casa fomos recepcionados pelos os pais da Jamie. Duas pessoas muito gente boas e, principalmente, seres humanos que carregam consigo a música. Esse detalhe consegue deixar a casa toda em uma harmonia e com uma energia muito boa.

Sabe, sempre detestei pegar cabo, ligar isso, plugar aquilo, testar o som, fazer isso e num sei o que mais lá, afinar instrumentos. Mas, é aquela koisa... algo necessário, então pronto. Depois de tudo devidamente ligado é hora de começar o show.

Enquanto nos preparávamos, estava pensando numa das frases que mais curto de aberturas: “ You want the Best, you got the Best... KISS”. Mais ao invés de Gene Simmons, Paul Stanley, tínhamos grandes nomes de fortaleza: Marcel Bruno, Jamie Barteldes, Rafael Oliveira e Gladson Caldas. Além, do Felipe Camilo que não estava presente, a Clarisse que tocou baixo, guitarra e quase cantou e os pais da Jamie que cantaram também.


Ok, deixemos de enrolar. Primeira música. Vamo lá. Hum.. vamo pular essa depois agente volta. Tudo bem, essa dá pra desenrolar. Não, não... acho melhor ir de Cranberries e depois partir para um Los Hermanos mesmo. Foi. Aeeee, até que enfim saiu alguma koisa completa. Uma dose de vodka. Mais uma música. Vamo fazer umas inversões aqui, umas brincadeiras ali. Tirar Paranoid. \,,/. Foda, agora vamo enrolar um Led Zeppelin. Ok, deu certo, ou não. Vodka. Banheiro. Enquanto o pai da Jamie cantava Doors, as mulheres Barteldes ensaiavam uma dança um tanto quanto exótica atrás dele. Assim se seguiu o ensaio até seu fim.


Sabe, quando eu tô na presença de amigos, seja conversando, jogando poker ou mesmo tocando, o tempo parece não existir. E dessa vez, quando eu menos esperei, o ponteiro beirava às dez horas da noite. Hora de encerrar. Tudo desligado. Pronto. Antes de zarparmos, o Rafael observou um grande potencial na casa para realizar uma festa ou koisa do tipo. Enfim, quem sabe um dia. Fizemos umas observações finais e constatamos a mesma koisa: precisamos decidir um repertório e depois desenrolar o projeto da banda com mais afinco mesmo. Mais pro primeiro dia, achei relativamente bom. Temos potencial e estrutura suficiente para nos projetarmos mundo a fora. Hora da despedida. Ok, obrigado ai, desculpando qualquer koisa e até próximo domingo.

Da Volta

À volta me pareceu mais rápida e tranqüila. Pelo menos para mim foi assim. Deixar o Rafael e a Clarisse. – “Valeu ai, até a próxima.”. Agora deixar a vocalista e aproveitar para acender meu cigarro, que a um bom tempo está pendurado no meu bico sem que se possa ser acendido. Subimos até o apartamento dela. Acendi o cigarro. Vimos os gatos fofinhos (baitolas) e aproveitamos para levar um papo com o Camilo. Tudo decidido? Então vamos partir, porque ainda tenho que dormir e acordar cedo amanhã. Depois da despedida fui deixar o Gladson. Logicamente, quando entramos no carro e relaxamos, soltei aquela piadinha, - “Enfim sós.”. Me despedi do Gladson e agora era só eu. Casa. Banho. Comida. Dormir.

Então no geral o dia foi proveitoso, gostei e com certeza desse nosso primeiro contato vão surgir novas idéias, projetos e músicas; ou simplismente mais conversas e comemorações.

P.S.: As músicas que escolhi são, Black do Pearl Jam e Sure Know Something, do Kiss. É com agente ein.

P.S.2: Sei que nesse texto eu realmente me empolguei, mas não é todo dia que você passa na rua e uma mulher loira, linda e rica lhe encara e da um sorrisinho. Isso com certeza da inspiração e vontade a qualquer pessoa para escrever.




“Love is the Law, Love under Will”

17 comentários:

Ufa...enfim terminei de ler esse texto..
quase nao chego no fim!!
aoeiaoeiao!!

Quero ver depoiis essa banda ae viiu
aoeiaoei
;D

segunda-feira, 22 setembro, 2008  

Pois é, esse texto realmente me empolguei, mas me expliquei também.
Logico, você vai ser uma das convidadas exclusivas do show
=)

"Love is the law, love under will"

segunda-feira, 22 setembro, 2008  

Éééé´... sinto quase exclamações para a banda. Vamo ver ai.

segunda-feira, 22 setembro, 2008  

falou o minhoca...

mas então...minhs músicas são..whole lotta love e rock and roll do led zeppelin! são fáceis e empolgantes!

(o lugar pra deixar as sugestões de músicas é aqui??)


parênteses 2: (porra, tá uma sequencia de letras fuderosa aqui pra eu postar esse comentário...olha as letras: zwpwubggxp porrraa!!)


RETICêNCIAS E PARÊNTESES!

segunda-feira, 22 setembro, 2008  

Rpz... acho que podem ser colocadas as sugestoes por aqui tambem...
:D

Ok, musicas boas; curti.

"Love is the law, love under will"

terça-feira, 23 setembro, 2008  

Pode crer ai que curtir...

vamu ver ai no que rola nessa banda...

vamu ver ai nas músicas...

vão aparecer bastante opções tem q ver só no q combina com a vocalista (voz)..

boa sorte ...

terça-feira, 23 setembro, 2008  

Grande John.. pois é, vamo ver no que da, e se der aonde vai da;

"Love is the law, love under will"

terça-feira, 23 setembro, 2008  

Nossa... o domingo pareceu ter sido otimo hein!
Deu ate uma inveja (boa tá) de tão animado que pareceu ter sido..sei lá, tipo aquela sensaçao de "queria fazer parte de algo desse tipo".

Enfim...

Boa sorte mesmo p/banda "ainda sem nome"
Contem comigo nos shows (eita... que presença da porra ne, eh a que vai fazer a diferença... hauhauhaua)

Beijos

terça-feira, 23 setembro, 2008  

Grandee ana lidia, o bom é que sempre tu assisti os shows da galera (pib...), dai pelo menos contigo sei que podemos contar
É o domingo foi massa, ainda mais com um final com vitorias no poker.
Ok

"Love is the law, love under will"

terça-feira, 23 setembro, 2008  

muito massa!
acho que mad season seria uma boa pedida!
eu só acho
"é tipo da koisa" não é sempre que uma loira linda sorri pra alguem em um super mercado
isso seria realmente motivo a parte pra escrever

sem contar o fato de vc esta com pessoas legais; q toquem koisas legais; que fumem koisa legais ou não e que bebem koisas legais ou não, sei lá. o bom mesmo é deixa a música rolar

"koisa" pra reforça a marca
marketing mesmo
abraços meu fi

só pra divulgar

pensadel.blogspot.com

terça-feira, 23 setembro, 2008  

Putaqueopariu, hein?
Ninguém avisa.. ninguém fala nada... Vocês são uns monstros mesmo.
Eu quero ir ao ensaio! Eu quero ir ao ensaio! Eu quero ir ao ensaio!

hashashuahsuahusahsuashuahusauhs

Ah, Los Hermanos vocês tem que tocar, mas se tocar anna julia eu juro que dou um cascudo em vocês. (mesmo que eu tenha que subir numa escada pra dar em ti, Bruno.)
E Raul, pô? Tem que tocar Raul, ora mais.
E whole lotta love e rock and roll são clássicos, foda! ADORO!

Sim.. o texto... Você esqueceu de justificar. Vai lá em editar psotagens e justifica, fica mais casadinho. ;)
Longo, mas por ter sido dividido por partes com subtítulos não ficou cansativo.

Gostei! Beijos.

quarta-feira, 24 setembro, 2008  

Ok, quando a gente tiver tocando, você devera assistir nossos ensaios e shows
\o/
E acabei de justificar o texto

"Love is the law, love under will"

quarta-feira, 24 setembro, 2008  

Fora que oe Qpelo não comentou como ficou massa o reflexo da gente num espelho do estúdio. Perfeito. A primeira foto do disco.

Outro detalhe: o dono do estúdio não detesta Raul.

Fudeu Bino.

quarta-feira, 24 setembro, 2008  

Viuxeee. esqueci desse detalhe extremamente importante, mas tu ta ai pra lembrar. Fotos ja temos entao. E serio? Ela nao detesta Raul?? Olha as koisas melhorando.
Corre Pedro...

"Love is the law, love under will"

quarta-feira, 24 setembro, 2008  

Olha... não sei tocar porra nenhuma, não canto bem, não sei nem assobiar p/acompanhar uma melodia e também não tenho ritmo nem nas palminhas(q merda hein)...
Enfim... mas assim, modéstia a parte, ate que me saiu bem com negocio de tirar fotos. Então, precisando posso ser a "retratista" oficial da banda(metida ne).. posso ir num dos ensaios, tirar umas fotos e fazer uns videos p/ voces mostrarem futuramente quando tiverem indo ser entrevistados no JÔ.
Registros p/ posteridade e tal...

quarta-feira, 24 setembro, 2008  

Confesso que esse texto me empolgou bastante. Engraçado essas coisas. Eu sou sempre a que se emnpolga primeiro e todo mundo vai na onda, É muito bom estar do outro lado. E agora que me empolguei de verdade, deixo aqui registrado que este é um sonho antigo, bem antigo: ter uma banda. E numa garagem!!! (Sim o estúdio, antes de ser um curso de Inglês, era uma garagem :P).

Gostei da interação interpessoal (veeixe) e acho que a banda tem tudo para dar certo.

E foi umn crime você não ter comentado do reflexo de vocês no vidro, Marcel. Próximo ensaio...CÂMERAS!
Por sinal, era legal até uma filmadorazinha. Quando a gente ficar famoso(kkk) a gente pode colocar no DVD como extras. :P

Rafael, Marcel e Felipe já escolheram suas músicas (mandem uns pros outros pelo orkut, pessoal). Eu ainda tô numa indecisão só, mas até hoje à noite eu me decido. As do Rafael e do Marcel eu já tô pegando e as do Felipe eu já sei. Falta o Gladson dizer as dele. E eu.

:D

quinta-feira, 25 setembro, 2008  

Ele detesta. Ele detesta. É porque eu ia escrever "ele não gosta". Aí decidir pôr "ele detesta" e o "não" ficou lá pra frescar. Coisas de quem digita com medo do patrão aparecer e ver que eu to olhando o orkut em vez de estar trabalhando.

quinta-feira, 25 setembro, 2008  

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