Cumprindo uma Promessa


O interessante de quando você começa a manter um blog é que você começa a encarar os fatos de outra forma, pois agora tudo pode virar texto. Uma topic lotada, um acontecimento curioso, a lua que está linda hoje ou até mesmo uma ida a um cabaré. E foi utilizando dessa filosofia, que aqui estou a vos escrever.
A figura das mulheres da vida é algo que acompanha a evolução dos tempos, pois enfim elas vendem algo vital para a vida de um homem (ou pelo menos era pra ser). Sei que uma parte delas pode estar nessa apenas por falta de opção, ou que não sejam felizes, mas isso não vem ao caso; não vim ate aqui pra falar desses aspectos. Numa sociedade onde o homem não pode chegar aos dezoito anos e continuar virgem e onde o tamanho do seu pênis tenha maior relevância do que sua cabeça (sem trocadilhos e maldades gente, por favor...) eu e um dos vários grupos de amigos que tenho, resolvemos manter uma tradição, tola ou não, e levamos um dos integrantes deste grupo para um dos bordéis mais clássicos da cidade. Um jovem, magro, novato no mundo dos “de maior” e uma missão para se cumprir: assim o nosso sábado aconteceu.
Quando no semestre passado as meninas deram a idéia de irmos para um cabaré comemorar o dito aniversário, todos concordarão porque no fim, ia ser algo diferente e poderia render alguma historia pra contar. Sábado à noite. A turma se encontra num ponto e de lá descemos para nosso destino. No caminho fui pensando, - “Sabe, isso vai ser estranho, agente chega lá, escuta umas músicas, conversa um pouco enquanto o rapaz faz o que tem que fazer. Mas e depois? Que seja...”. Ok, o trajeto se mantém normal, as pessoas brincando, soltando piadinhas e essas koisas todas. Até que de longe avisto o local.
Um local simples mais cheio de magia e fumaça. Estacionamos o carro, pegamos o dinheiro da entrada e pronto. As meninas meio tímidas com o ambiente e tudo mais, tentavam manter uma pose de, “Tanto faz, não tô em ai”, enquanto na verdade transmitiam uma cara de, “Puta que pariu, será que alguém conhecido me viu entrando ou então alguns desses barbudos suados vão pegar em mim?”. Sentamos em uma CADEIRA (aqui tudo tem que ser bem especificado...), pedimos uma cerveja e convocamos a moça que iria tratar do nosso amigo. E então ele se foi.
Senti que as meninas não estavam tão à vontade no ambiente, mas é aquela koisa. Agora nada do que eles possam oferecer ao cliente supera um jukebox que estava lá parado no canto. Fantástica aquela sacada. Enquanto você está curtindo a noite na casa, você também pode escolher sua música para ser executada. E graças a essa caixinha mágica, escutamos alguns protótipos de músicas, tais quais algumas variedades de forro, pagode e derivados. Isso tudo parece com a lógica dos karaokês. Enquanto você ta cantando uma música que fala de amor, carinho ou algo do tipo, atrás da letra aparece um cavalo lambendo o outro ou carro de fórmula 1. O tempo passa e lá vem o mais novo homem da sociedade fortalezense. Agora ele estava mudado. Fumando, barbudo e com um jeito especial de andar. Tudo bem, ele não voltou desse jeito, mas queria usar essa frase.
Pronto. Tudo acabou bem. Ele ficou feliz (muito feliz), nós também e as vidas se seguem. Agora as pessoas do grupo vão poder ter mais assuntos, mais piadas e etc. Enfim, estou aqui porque decidi presentear o meu amigo com um koisa que qualquer ser humano em sã consciência amaria receber: uma homenagem no meu blog. Sim meus caros, muitos de vocês dariam qualquer koisa mesmo para ter uma pequena lembrança por aqui, eu sei, mas esperem, pois talvez um dia vocês consigam. Olha, realmente só postei isso aqui por questão de honra, para manter a palavra, pois no fundo não tava com inspiração nenhuma (percebe-se) de escrever. Resumindo foi foda e parabéns ai.
P.S.: Não sei porque não deu certo o espaço entre os paragráfos, mas é aquela koisa...

"Love is the law, love under will"

7 comentários:

Esse texto me lembrou uma situação parecida que aconteceu com um amigo meu!(hihihi)
Infelizmente eu não tava presente la na hora e tal, so o vi horas depois... mas não citemos nomes ne mesmo.

Enfim...

Outra coisa que me veio a mente foi uma frase do Gabriel Gargia Márquez, no livro Memória de Minhas Putas Tristes (livro que vem bem a calhar), que diz que "Sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança."

Como tu mesmo diria... é aquela koisa ne!







P.s.:Fica ai entao a espectativa de um dia merecer a honra de ser homenageada no teu blog... afinal é o que todos nós almejamos ne.
(hahauhauhauahuahuahauauhauahua)

segunda-feira, 22 setembro, 2008  

boa...
senti realmente falta dos paragrafos!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkk....
e esse final ae nada convencido??? kkkkkkkkk

:)~

bjúú

segunda-feira, 22 setembro, 2008  

Pois é, o blogger dessa vez não me ajudou nada. Mais deu certo (ou não).

"Love is the law, love under will"

segunda-feira, 22 setembro, 2008  

Sim... antes que me esqueça: esse amigo da Ana Lídia, no qual ela lembrou-se, não sou eu.
Não, ok, era só pra deixar claro.

"Love is the law, love under will"

terça-feira, 23 setembro, 2008  

Essa historia não me é estranha?!?!?!?!

terça-feira, 23 setembro, 2008  

Caro Bruno, eu gosto muito de você, do que você escreve. Mas não acho que você quer eu minta.
Então me sinto obrigada a dizer que achei ridículo vocês fazerem isso. Não se trata de machismo, feminismo, romantismo, ou qualuqer outro ismo.
Mas convenhamos, perder a virginade no cabaré é deprimente e depreciativo. Esse menino continua virgem, porque ele não sabe o que é uma mulher querer fazer sexo com ele. E sexo é vontade. Se ela não queria, se fez porque foi paga, ela não estava ali.
Eu considero, o homem que paga pra esse tipo de coisa, patético.(usando de extremo eufemismo).
E ainda levar as meninas foi O FIM.
Desculpa, eu tinha que falar.

A narrativa está boa, a linguagem também.
Mas o texto deixou de ser bacana porque foi contaminado com a história, com o fato em si.

Fico aqui pensando que você pode ter inventado essa hitória pra escrever no blog. Eu contei uma história em primeira pessoa e era tudo fantasia. Mas pelo seu jeito que você contou, não pareceu ser o caso.

Enfim. Continuo gostado de você e dos textos.
Mas é akela coisa... Ninguém é perfeito.

Beijos.

quarta-feira, 24 setembro, 2008  

Com certeza, sua opnião é importante; mas no caso as meninas que marcaram, elas quiseram ir e o rapaz estava afim de conhecer. Entao todo mundo foi mesmo.
Foi algo estranho, mas é aquela koisa...

=)

"Love is the law, love under will"

quarta-feira, 24 setembro, 2008  

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